O mais enriquecedor desta disciplina, para mim, tem sido o contato com formas de cultura e com conhecimentos que eu não teria pelos métodos “ortodoxos”.
Falar e pesquisar sobre o FLIMA 2019, me fez ter contato com este homem do vídeo, que será o homenageado desta edição. Luiz Vilela é, certamente, mais um daqueles escritores brasileiros que a grande mídia não fala a respeito e o grande público não conhece, mas que tem muito a nos dizer!
Ouvir um pouco de sua história, tanto sobre a vida pessoal como o seu relacionamento com a literatura me fez pensar bastante a respeito do como as novas gerações (incluo a minha) tem sido pouco estimuladas à literatura, e quantos não são os talentos não lapidados e consequentemente, não descobertos. Este homem começou a escrever aos 13 anos, graças ao estímulo recebido na infância.
Deixo a discussão, o que temos feito para suscitar mais talentos como este em nossa sociedade atual?
Confesso que anteriormente a aula, nunca havia ouvido falar a respeito deste homem. Entretanto, muito me deixou curiosos a exposição a respeito deste e seus “hibridismos culturais”.
Sua pesquisa foi baseada em grande parte nas sociedades da América Latina especialmente devido à “abrupta interpenetração e coexistência de culturas estrangeiras e dissímiles ” (Gaglietti & Barbosa, 2007). É interessante notar, para além da teoria, o como a prática deste hibridismo cultural, a partir desta perspectiva citada anteriormente, está presente no nosso cotidiano. Quantas vezes não nos deparamos com situações em que pessoas das mais diferentes origens, seguem um mesmo padrão, seja ele estético, comportamental, entre outros?
No Brasil, como parte da América Latina, isso não é diferente. Temos, cada vez mais, como reflexo da Globalização e, especialmente, da ocidentalização, consumido aquilo que vem de fora e tomamos como parte da nossa cultura, nos “perdendo” cada vez mais no sentido de pertencimento e reconhecimento cultural daquilo que, de fato, podemos chamar de “NOSSO”.
Importante destacar que, apesar de se tratar de um movimento intensificado nos últimos anos, como posto acima, pode-se observar em algum grau e em determinadas formas, a presença deste hibridismo desde o momento da colonização. Naquele momento histórico, foi imposto das mais variadas formas, até mesmo sob o uso da força e coerção, a disseminação da cultura ocidental, que acabou se tornar parte da cultura Americana.
E, essa também é uma das principais críticas de Canclin, que discorre a respeito da falta de uma política cultural moderna na América Latina e argumenta que a “hibridação cultural da América Latina decorre da inexistência de uma política reguladora ancorada nos princípios da modernidade e se caracteriza como o processo sócio-cultural em que estruturas ou práticas, que existiam em formas separadas, combinam-se para gerar novas estruturas, objetos e prática” (Gaglietti & Barbosa, 2007)
Torço, como estudante de Ciências Humanas, que a questão posta por Canclini, seja ao menos menos alvo de discussão para que isso possa ser colocado em pauta pelos estudiosos, buscando entender até que ponto o hibridismo cultural afeta (ou fere) a cultura de cada povo e, consequentemente, sua identidade!
O Livro que dá nome a este post é este que encontra-se na foto, e foi entregue durante o terceiro Sarau, ocorrido no dia 26/07.
É interessante notar, durante a leitura deste o quão relevante, especialmente na região do ABC foi a luta dos bancários pelos direitos dos trabalhadores (que refletiram não somente na sua classe) e como muitos dos direitos que foram adquiridos desde os anos 1950 tem sido derrubados nos último anos, especialmente meses.
A luta dos bancários da região, sempre andou em paralelo com a luta dos metalúrgicos, que também sempre tiveram ativos no ABC Paulista, e através de grandes lideranças que foram criadas a partir destes movimentos, puderam transformar os trabalhadores da região.
Vale ressaltar os pontos abordados no livro, como por exemplo, a luta como algo inerente à população brasileira desde suas origens, seja através das lutas indígenas nos primeiros anos de colonização e que se estendem até hoje, seja a luta dos negros que sofreram tanto ou mais que os índios (por estarem fora do seu ambiente social “natural”) e tiveram que lutar pelos seus direitos mais primordiais, como o da liberdade e dignidade. Além disso, o livro nos dá uma visão dos sindicatos e das militâncias representativas sob uma perspectiva mais ampla e que nos permite verificar a real importância destes movimentos, seja na luta por uma sociedade menos injusta, até questões como as de gênero, cultura, éticas, etc.
Vale a leitura e, caso alguém tenha interesse neste livro, posso emprestá-lo e conversaremos depois a respeito!
No Saral realizado no dia 26 de Julho, pela primeira vez fui realmente impactado por um relato de um colega. Diferentemente da maioria que vinha se apresentado até então, o colega (o qual não lembro o nome mas gostaria de conhecer melhor) teve seu belíssimo texto lido, a respeito da ausência do seu pai, sob o título de “Amor só de Mãe”.
Este é um tema que muito tem sido tratado nos últimos anos mas que talvez ainda não tenha alcançado a força que deveria. Tal necessidade de colocar isso em pauta pode ser minimamente explicada pelo fato de, atualmente, 5,5 milhões de crianças brasileiras não terem o nome do pai gravado em sua certidão de nascimento. Em paralelo a isso também vemos cada vez mais pais que, apesar de estarem no registro da criança, não estão presentes na vida desta.
Não a toa, o termo abandono paternal foi criado nos EUA e vem sendo utilizado por aqui recentemente.
Mensurar o tamanho do impacto que este tipo de cultura traz para nossa sociedade é bastante difícil, ainda mais quando temos uma cultura que, infelizmente, considera normal este tipo de comportamento. Quem não tem em sua proximidade um parente ou colega que vive esta situação? Eu mesmo poderia listar alguns. Uns levam e aceitam isso melhor, outros tem sérios problemas psicológicos e emocionais em decorrência disto.
Espero que este quadro se altere nos próximos anos, e que seja possível que mais pais façam como o meu (e tenho muito orgulho de dizer), e busquem estar com os filhos mesmo após uma separação. Cada vez é mais possível (E NECESSÁRIO) regimes de guarda compartilhada, e cuidado por PAIS E MÃES!
Que este tipo de relato torne-se cada vez menos corriqueiro nos próximos anos!
Somente em complemento ao post anterior, onde disse que joguei desde cedo, fica aqui o registro do meu vídeo aos 14 anos jogando! No caso, sou o n 14 do time branco (São Caetano EC) no Campeonato Paulista sub 15 de basquete!
Pelas aulas que já passamos neste quase um mês de aulas, ficaram mais claros em minha mente diversos aspectos sobre minha identidade e sobre meus traços culturais.
Pensando mais a respeito disso, pude perceber o quanto é difícil nos dias de hoje estar no ponto médio, seja ele social, econômico, racial, político, etc! Feliz, ou infelizmente, me contro nesta situação em todas as esferas citadas anteriormente.
Desde pequeno, já me deparava com estas situações, especialmente no ponto de vista social, onde acredito que sentimentos pela primeira vez este tipo de divisão e não reconhecimento de Identidades e Culturas. Estudava em escola particular, com bolsa Integral por ter mãe professora (mas poderia estudar lá caso não tivesse bolsa, pois tinha uma estrutura boa financeiramente na família). Não era das escolas mais caras da cidade, mas era uma escola particular e tenho consciência de quão “surtudo” já sou por ter uma dessas oportunidades. Mas o que vem ao caso aqui no momento é que, lá, todos éramos mais um menos NA MÉDIA mas tinha diversos amigos das escolas mais caras da cidade. Ao mesmo tempo, comecei a jogar basquete muito cedo, aos 10 anos, com outras crianças das mais variadas origens e condições, mas onde preponderavam aqueles que tinham no esporte a única possibilidade de ascensão social e desenvolvimento. Nessa situação, me encontrava totalmente híbrido, entre tentar me parecer mais rico do que eu era para aqueles meus amigos das escolas particulares, e tentar parecer menos sortudo para aqueles meus amigos de time. Deste então, a questão da Identidade se tornava de fato uma QUESTÃO para mim.
Também sou filho de mãe negra, e pai neto de espanhóis; tenho acesso às melhores condições de vida, mas não o suficiente para esbanjar em viagens, presentes, etc; sou de esquerda, mas não sou PTista, sou hétero, mas tenho consciência da homofobia e dos problemas sérios que os LGBTs enfrentam.
Estar no meio, na média, fora dos extremos, hoje é bastante díficil mas ainda acredito que faça sentido em grande parte dos casos. A linha é bastante tênue entre saber se posicionar em todas as situações e perder a identidade e a opinião de quem realmente sou eu!
Meu nome é Matheus, tenho 23 anos e sou estudante de BC&H e Economia na UFABC! Como conversamos no primeiro dia de aula desta disciplina, tenho diversas Identidades (sejam elas entendidas das mais variadas formas). Dentre as principais, sempre tenho orgulho de dizer que sou ex Atleta – sim, apesar destes 1,75m fui atleta profissional de basquete até os 20 anos – sou filho, sou irmão mais velho de dois meninos que amo absurdamente, namorado e de poucos mas excelentes amigos!
Ainda não sei se estou pronto para falar exatamente de Identidade e suas definições, pois estou exatamente no período de transição daquilo que foi falado pela professora, onde tinha uma visão sobre essa terminologia e tenho mudado a cada aula/sarau da disciplina!
Vamos juntos nessa caminhada até o final do quadrimestre e veremos a que conclusão podemos chegar!
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